quinta-feira, 26 de junho de 2014

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Feito febre, baixava às vezes nele aquela sensação de que nada jamais daria certo, que todos os esforços seriam sempre inúteis, e coisa nenhuma de alguma forma se modificaria. Mais que sensação, densa certeza viscosa impedindo qualquer movimento em direção à luz. E além da certeza, a premonição de um futuro onde não haveria o menor esboço de uma espécie qualquer não sabia se de esperança, alegria, mas certamente qualquer coisa assim.

Eram dias parados, aqueles. Por mais que se movimentasse em gestos cotidianos - acordar, comer, caminhar, dormir -, dentro dele algo permanecia imóvel. Como se seu corpo fosse apenas a moldura do desenho de um rosto apoiado sobre uma das mãos, olhos fixos na distância. Ausentou-se, diriam ao vê-lo, se o vissem. E não seria verdade. Nesses dias, estava presente como nunca, tão pleno e perto que estava dentro do que chamaria - tivesse palavras, mas não as tinha ou não queria tê-las - vaga e precisamente de: A Grande Falta.
 
(Caio Fernando Abreu)






quinta-feira, 6 de março de 2014

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Só porque é Carnaval... toda mulher tem direito de ser um Frevo na vida de alguém... seja lá quem for...
Mesmo porque depois fevereiro passa...


 

 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

terça-feira, 7 de janeiro de 2014